A experiência da dor!

A dor começou sem aviso prévio. Insidiosa, despontou quando ele se dirigia para mais uma atividade acadêmica considerada importante, especialmente, pelos organizadores. Ele não costuma faltar, independente do referencial teórico e dos interesses envolvidos. Aliás, ele não compreende a prática de uns e outros de comparecer apenas nos eventos da confraria com a qual se identifica. Ele não queria faltar. Poderiam imaginar que ele ‘boicotou’. Por que será que ele se preocupa com as maledicências? Talvez tenha levado muito a sério o conselho do florentino sobre a necessidade de manter as aparências. Mas, pensando bem, ele não é do tipo maquiavélico!

A dor se intensificou e, com ela, a certeza de que não poderia ficar no evento. De volta a casa, na esperança de que a medicação já costumeira lhe daria alívio, a dor atormentava-o. Finalmente, chegou e, para seu desalento, viu que estava só. A dor lombar indicava que poderia ser a coluna, nervo ciático. Já catedrático em dores nesta região do corpo, imaginou que se tratava de mais uma crise conhecida. Automedicou-se e aquietou-se na esperança de que a dor cedesse. A dor persistia. Não encontrava posição que a tornasse suportável e o relaxante muscular não surtia efeito. Deitou de bruços, de barriga para cima, de lado, em posição fetal… Não adiantou! A dor insistia e tornava-se insuportável.

Cerca de quatro horas depois que ela dera os primeiros sinais de que aquela noite seria inesquecível em sua vida, levaram-no ao hospital. O corpo contorcido e a expressão de dor não comoveram a funcionária e ele precisou aguardar os procedimentos formais burocráticos. Ele esperava e, ainda que a dor o torturasse, recordou dos ensinamentos de Max Weber sobre a burocracia. A dor humana não se sobrepõe às exigências da organização burocrática. Ainda que sofra, é preciso esperar. Em sua dor, ele compreendia o apego profissional da atendente. Afinal, a dor é parte do seu cotidiano. Sua atitude é impessoal e funcional.

Finalmente, o chamaram. Mas ainda não era o alívio que ele esperava, ou seja, a consulta médica e, de acordo com o procedimento padrão, a aplicação de um coquetel de medicamentos por aplicação endovenosa. Enganou-se, não chegara o socorro almejado. Numa situação de dor intensa tudo que se quer é a sua atenuação e eliminação. Em vez disso, a enfermeira mediu a pressão e disse que estava normal. Ainda bem! Como um pedido, educadamente, ela mandou-o de volta à sala de espera e disse que aguardasse o médico chamar.

A espera parecia uma eternidade. A dor teimava em atormentar o corpo e a alma. Finalmente, o doutor pronunciou o seu nome. Ele adentrou ao consultório e até sentiu-se melhor diante da possibilidade iminente de aliviar a dor. Contou ao médico o que sentia e até lembrou-se de detalhes que antecederam à eclosão da dor, os quais poderiam contribuir para o diagnóstico. Gentil e atencioso, o medico examinou-o e solicitou os exames de praxe. Encaminhou-o, então, para ser medicado. Era tudo o que ele queria. A cada gota que descia pelo equipo e introduzia-se na corrente sanguínea, a dor cedia e era substituída por uma sensação aliviante.

Os exames solicitados pelo médico confirmaram o diagnóstico: cólica renal. Coincidentemente, uma senhora sofria de dores semelhantes e, veterana, já sabia o que era. Tagarelava, talvez como um antídoto à dor. Ele mantinha-se em silêncio, de olhos fechados e mal a ouvia. Ainda assim, não esqueceu quando ela disse: “Cólica renal é pior que dor de parto!” Ela falava com propriedade, era mãe. Só lhe restava concordar! Em seu íntimo, sentiu-se solidário com as mulheres e profundamente agradecido àquela que o gerou e a quem o acompanhava e permaneceu ao seu lado o tempo todo. A dor é menos dilacerante quando não se está só!

A dor cedeu e ele foi dispensado, com o conselho de procurar um urologista. Três dias depois, ela retornou. Dessa vez, porém, era suportável. Sua companheira conseguiu agendar uma consulta de urgência com o especialista. Este o encaminhou para fazer uma ultrassonografia. Confirmou-se o diagnóstico do médico plantonista que o atendera. A causa da dor era um cálculo renal, a popular pedra nos rins, de 0,7 cm.

Diante do diagnóstico, o doutor indicou a necessidade de cirurgia. Ele recusou-se a seguir a orientação médica! Dias depois, foi acometido por dores na região abdominal. A experiência recente dizia-o que não era cólica renal. Após novos exames e ultrassonografia foi constatado que ele estava com outra pedra no corpo, desta feita alojada na vesícula. Admirou-se pela capacidade de produzir ‘pedras’ e pelo fato de se manifestarem quase que simultaneamente. A notícia boa é que a pedra renal não apareceu nas imagens do exame e tudo indicava que fora expelida. A preocupante é que terá que fazer cirurgia e retirar a vesícula. São os ‘presentes’ do passar do tempo, do cinquentenário!

24 comentários sobre “A experiência da dor!

  1. Dores nessa região pode ser sim desde má posiçao até problemas renais. Porem quando ocorre problemas renais um dos principais sintomas é a coloraçao da urina (por exemplo qndo a pessoas tm Nefrite a urina é escura/meio marron) Alguns estudos comprovam aquela teoria da vovó de friagem. Uma reaçao do organismo qndo sentimos mto frio, ou espostos a mta umidade. ñ qrendo ser sargastica, moro numa das regioes mais frias do Brasil, e é só andar descalço q já sinto colicas. Mais sempre é bom procurar um médico!!! Principalmente se a dor é forte e vem acompanhada de outros sintomas.

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  2. Caro Ozaí,

    A sua sensibilidade e inteligência merece ser celebrada. Eis para ti uma poesia de Otton Bellucco:

    MATURIDADE

    Envelhecer sem pressa
    é o que quero,
    sem perder meu alaúde…
    Aprender a música das esferas
    é o que espero
    no meu corpo, amiúde…

    Suspiros tenho visto
    por deuses gregos e vampiros,
    que separam corpo e mente,
    cartesianamente,
    inconsistentemente,
    insensíveis à verdade
    existente em cada corpo
    ungido pela idade
    que descobrimos aos poucos…

    Envelhecer sem pressa
    é o que quero,
    sem alongar a juventude.
    Aprender com a promessa
    é o que espero,
    contida na finitude.

    Não somos uma carreira, somos um corpo que sente, uma alma “que se condensa na experiência do corpo”. Não há mente sem corpo, mas há carreiras sem alma, se nos deixamos levar pela vaidade douta que nada acolhe, não é generosa, que posterga o corpo. Este, revoltoso, responde com uma “pedra”, para nos lembrar da sabedoria da finitude e, assim, olhando para nós mesmos, possamos ter a justa medida do que estamos efetivamente legando…

    Enfim, uma reflexão sobre dor é também sobre a morte. Ambas deveriam nos ensinar a viver.

    Abraços ternos e melhoras,
    Alexander

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  3. Professor, você está parecendo vinho, quanto mais velho (rsrsr), melhor. Cada dia escreve melhor e em todos os textos sempre faz pensar! Desejo-lhe vida longa e com muita saúde!!! Grande abraço!

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  4. Ozaí, você se automedicou? Isso não se faz… Qual homem que não usa esse método? Ainda mais sabendo que alguma o médico sempre encontra? Eu percebi que você estava escrevendo menos e cheguei a pensar sobre seleção de admiradores. Faz tempo que não o vejo. Desejo-lhe melhoras, sem pedras no caminho. O Dr Minao, um dos maiores especialistas na área, professor de medicina da UEM, operou minha sogra e retirou 63 pedras de sua vesícula. Fica a dica. Forte abraço

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  5. Nossa, caro Professor Ozaí,imagino que dor!
    Já passei por estas cólicas de vesícula!São terríveis.E veja que, com certeza são heranças genéticas na mior das vezes.Na minha família,minha saudosa mãezinha, meu irmão mais moço que eu,eu e minha filhotinha de apensas 32 ANOS, tivemos essas benditas.
    E cada um descobriu de uma maneira diferente, pois as dores são diferentes.Uns sentem na boca do estômago, outros debaixo da costela, outros no tórax.Pode?
    E cada um também tem uma forma de descobri-la.
    Minha mãezinha tinha muito empachamento-gases e depois ,mais tarde muitas dores.
    Meu irmão nunca sentia nada.Uma noite passou tão mal que sairam correndo com ele pra o hospital e lá chegando,o diagnóstico de que estava com uma infecção braba na vesícula causado pelas pedras.Ele ficou em pré-coma, 15 dias de CTI e 45 dias de internação hospitar.Foi terrível.
    .Minha filhotinha, um dia começou a sentir a dor na boca do estômago e sózinha em Nova York,onde estava fazendo um curso,tomou um comprimiudo qualquewr pra dor e tentou aliviar praticando a meditação.Mas só passou quando bem entendeu.Chegando aqui,não deu tempo nem de descansar e já passou muito mal coim a tal dor e corre pra emergência e nos exames a descoberta:Pedra na vesícula- 2cm!Pode? Eu há menos de um ano das crises de minha filha,criei coragem e cirurgiei, depois de enrolar a danada por 15 aninhos.E assim,mesmo,porque não comia mais nada,porque mesmo grelhados, assados e cozidos estava causando crises.E também a gravidade do meu irmão, fiquei com muito medo ai criei coragem pra cirurgia.
    Por isso, nobre professor,por favor, faça logo essa cirurga.Hoje em dia é muito simples.Fazem por meio de videolaparoscopia com apenas 3 pequeninos cortes..
    Uma dica ao senhor: Quando estiver acordando, mesmo que não estejas sentindo náuseas, peça logo o tal remedinho contra náuseas,para evitar que as tenha e assim evita o vÔmito que não é nada bom.E assim graças a Deus, eu e minha filhotinha,não sentimos náuseas nem vômitos.E foi tudo uma bênção com nosso médico que já é de famílçia…hehehehe.
    Nos deixe informados, assim lhe acompanharemos melhor com nossas Orações que são poderosas.
    Abraços e que tenhas muitas b~ençãos de saúde,

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  6. “Não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje” – se o procedimento deve ser cirúrgico, não tem o que esperar. Apresse-se em fazê-lo. O tempo passa a idade aumenta e os riscos de uma cirurgia também. Boa sorte.

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  7. Pois é, a experiência da dor é interessante e tensa, ainda mais quando se está só. Professor, queremos continuar lendo seus “devaneios”, por isso, cuide-se, você é muito importante pra gente.

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  8. Estimado Prof. Ozai, faço minhas as palavras do Alan Tristão, sei bem como são essas dores e sei também como é difícil suportá-las sozinho, mas se puder aconselhá-lo, peço que não adie a cirurgia pois da minha já se vão 3 anos e de lá para cá não tive mais que com as insuportáveis dores. Forte abraço e boa sorte.

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  9. Olá, Ozai. E também me solidarizo com sua dor. Já sofri este tipo de dor justamente quando ia fazer teste de proficiência de lingua. Tive que descer em Londrina e ir direto para o hospital pq não conseguiria continuar a viagem até São Paulo. No meu caso não precisou de cirurgia. Como a medicina não é ciência exata, recomendo consultar dois ou três médicos.

    Tb chamou-me a atençaõ voce dizer que ficou admirado “pela capacidade de produzir ‘pedras’”. E ainda pela sinalização acima: “ele não compreende a prática de uns e outros de comparecer apenas nos eventos da confraria com a qual se identifica”.

    Eis uma patologia (ou praga) da academia, a impossibilidade de dialogia autêntica entre modos de pensar diferente. Como tratar (ou combater) isso? Freud chamou isso de “narcisismo das pequenas diferenças”: É quando a diferença é pequena, e não quanto é acentuada, que o outro se torna alvo de intolerância, incompreensão e recusa.

    Sinceramente, desejo melhoras. Abraço. do Raymundo.

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  10. Mestre Ozai, a minha solidariedade. Em 2006 estava sozinha em casa, meu marido estava viajando para o sudeste e meus já estavam casados e morando em outras cidade. Um deles até em outro Estado. Cheguei a deitar em posição fetal no chão do banheiro e transpirar de dor, sendo que era o forte do inverno, em início de julho e em um dos piores frios dos últimos 50 anos. Me arrastei até a sala, onde havia um telefone e chamei uma amiga que é técnica de enfermagem e um taxista amigo, bem possante, tipo Hulk. Ambos tiveram que me carregar para o carro, pois não conseguia mais andar, tal era a dor. Olha que sou bem forte e resistente, nada fiasquenta. Quando cheguei na clínica me carregaram de maca. Quando fiz os exames, a maldita havia se dissolvido e ainda me causou uma infecção urinária. Melhoras e muito chá de quebra-pedra, cabelo de milho e pariparoba. Não precisei entrar em cirurgia. Durante os acessos de dor, então evitar líquidos. Logo, logo estará muito bem e o fato embora desagradável, rendeu uma boa literatura. Abraço Professor. Vera.

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  11. Melhoras grande mestre! E não tenhas medo do bisturi, a maioria dos que o empunham sabem bem o que estão fazendo. rs.

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  12. Ozaí, obrigada pela bela e oportuna reflexão.
    Desejo-lhe que se restabeleça rápida e seguramente.
    Tudo de bom!

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  13. De fato, uma dor insuportável, mas produtiva em seu sentido literário, se é que isso serve de consolo…Bom tratamento mestre.

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  14. Quando estou parado no Ponto aguardando por passageiros (sou motorista de táixi), várias indagações me surgem, inúmeros pensamentos me ocorrem e, invariavelmente, não encontro as devidas soluções. Para meu martírio nascem outras dúvidas.
    Tentei algumas técnicas que me impedissem de pensar a respeito dessas questões que me assaltam a mente, dos mistérios, dogmas, incertezas e insatisfações.
    Descobri recentemente, enfim, uma razão poderosa que me levava às perturbações imaginárias e que tanto roubavam o meu tempo através de pensamentos desencontrados.
    Sabemos que por mais rico que seja um idioma, mais vocábulos possua para expressar sentimentos, sensações, desilusões e decepções, algumas palavras não encontram definições a contento em qualquer língua, inclusive no português.
    A dor, por exemplo, como defini-la?
    Iniciar dizendo tratar-se de um desconforto seria simplório e absolutamente incompleto. Afinal, existem inúmeros tipos de dores: a física, a mental e espiritual, que dificultariam sobremaneira que encontrássemos suas significações adequadas e condizentes.
    A dor de uma unha encravada é diferente da dor da saudade de um lugar ou de uma pessoa; um prego espetado no pé não dói como o sentimento do remorso por algo que fizemos de errado e esta dor aumenta se o ato foi proposital; como definir a dor de se ter sido traído? E a dor de ter traído será diferente? A dor de um braço quebrado não é a mesma sensação que sentimos pela mulher que nos abandonou e que tanto amávamos; a dor de se perder um ente querido é imensurável, incomparável; a dor da injustiça pode nos levar às doenças e reações surpreendentes, mas a dor de cometermos injustiças também nos faria doentes?
    A verdade é que não encontramos definições plenas para esta palavra tão curta por mais que escrevamos sobre ela, assim como jamais vou conseguir explicar a dor da revolta que senti ao receber uma multa “visual”, constando ter o agente da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação, de Porto Alegre, RS, onde seus agentes são conhecidos como “azulzinho”) me flagrado trafegando sem cinto de segurança.
    Não existe sinalização, regra, norma ou lei que possam exprimir tamanha dor do ressentimento quando a multa é mal aplicada, e o quanto esta dor aumenta porque a tal da “empresa” desconsidera simplesmente nossos argumentos sobre a inexistência do tal fato e a multa, então, se concretiza em pontos e dinheiro.
    Não existe escala que possa aferir a intensidade da dor que sentimos quando nos arrancam do bolso quantias que nos farão falta no orçamento do mês, férias obtidas através de um trabalho árduo, desgastante, arriscado de motorista de táxi.
    Pelo menos o azulzinho(este diminutivo me traz conotações muito amplas sobre seu significado e conceito) me ensinou algo que jamais eu poderia imaginar e pensar que um dia seria esclarecido:
    A DOR TEM COR!

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    • Bendl,

      Eu me solidarizo com sua dor. Sei muito bem como a dor da injustiça pode atiçar o pior que há em nós.
      Sei como, as vezes, é difícil resistir à retaliação, o tal olho por olho.
      Sei, também, que algumas dores podem descolorir o nosso mundo.
      Por isto resolvi alerta-lo: não dê a esta EPTC sulina o poder de denegrir o azul.
      Pois Djavan já nos disse antes de você, “O amor é (que é) azulzinho”:

      Entendeu meu amigo? Se algum azulzinho alcançar a sua alma que seja o cantado pelo Djavan.
      Que este outro azulzinho equivocado e corrupto que te feriu e te indignou não atinja a sua alma.

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      • Sem dúvida alguma seguirei o teu conselho.
        Obrigado pela resposta ao meu texto.
        Um forte abraço.

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    • Francisco, admiro demais a sua profissão. Tenho dois grandes amigos taxistas. Um deles salvou a vida do meu marido. Nunca poderei agradecer o suficiente. Tenho uma tremenda bronca dos “azuizinhos” também. Quando vejo gente colocando carro sobre a calçada e impedindo o trânsito dos pedestres, inclusive cadeirantes, onde estão eles? Quando desejamos atravessar uma faixa de segurança em um sinal e o motorista está “estacionado” sobre ela, onde estão os ditos cujos? E assim vai uma lista sem fim. Mas, reaja, reclama judicialmente, não deixa barato, vai à luta, apela. A sogra do meu filho conseguiu ganhar. Abraço e boa sorte. Não tá morto quem peleia, tchê!

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      • Vera, obrigado pela solidariedade.
        Na verdade a função dos azuizinhos precisaria ser reformulada, a começar que não poderiam valer as multas mediante apenas visualização humana, isto é, somente o agente da EPTC viu a infração e aplicou a multa.
        Esta penalidade deveria estar acompanhada de uma foto como nos radares fixos, valendo até mesmo a de celular quando um carro ultrapasasse o sinal ou farol vermelho.
        O grande problema e se torna uma indústria, é a multa alegando a falta do uso do cinto de segurança, haja vista que o agente está ao lado do carro quando este passa por ele e havendo seriamente o risco do engano, pois uma jaqueta, um casaco escuro que o condutor esteja usando já dificulta a visão plena desta falta do cinto ou não.
        Vamos lá, vamos nos manter atentos.
        Um abraço.

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  15. Estou preparando-me para a “maior dor de todas”, ou seja, o parto natural para daqui três meses. Pensar na dor é algo que traz medo e, ao mesmo tempo, necessidade de buscar força em tudo: na alimentação, em atividades físicas, mentalmente… Imagino que manter a racionalidade, mesmo em meio de tanta dor, deve ser essencial. Penso isso pois será minha primeira experiência. Ao ler seu texto tive um novo insight, pois já tive cólica renal, sofri e me diziam: é pior que a dor do parto… Agora, fazendo a retrospectiva da dor que senti e mediando com a ansiedade da dor que sentirei, vejo que realmente cólica renal deve ser realmente a pior das dores, pois dói por si só… Já a dor do parto, a melhor das dores, pois acontece com o prazer posterior de ter o filho nos braços… Que venha a dor do parto (no momento certo) e que eu esteja preparada para ela!
    Melhoras para você!!! abraços, Andréa Rocha

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    • Andréa, que seu filho nasça saudável e lhe traga muitas bençãos!
      Você promete ser uma mãe maravilhosa!

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    • Andréa – Passei três vezes por essa dor maravilhosa, que nem é dor mesmo,.é uma coisinha de nada, tudo depende do nosso estado emocional e você se sairá muito bem, pois é possível perceber por suas palavras. Não existe momento mais lindo na vida de uma mulher e de um homem. Meu marido foi meu grande escudo, minha força, como é em todos os demais assuntos. A dor da cólica renal é muito, muito pior. É tanto desconforto e para nada. Parabéns pelo seu bebê, muita saúde e felicidade a essa família em gestação. Beijo da Vera.

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    • Cara Andréa,
      Sim é uma dor intensa realmente, mas é melhor estar psicologicamente preparada para a tua hora.
      Também os saberes de nossos ancestrais nos ajudam em muito.
      Eu passei quatro destas dores de parto.Se bem que o último,temporão e muito grande- 4,800k, e ainda laçado pelo cordão,não teve jeito,fui pra cesariana,mesmo!
      Mas veja só, minhas saudosas bisavós,avós e mãezinha,faziam e assim eu também fiz.
      Os famnosos “Banhos de Assento”.
      Faz um grande cha´de folha de manga.
      Coloca-se numa bacia grande que dê pra sentar-se e ficar alí no banho morno,molhano, molhando a barriga e o quadris.DAssim, tira a “frieza da mulher” e ajuda na hora do parto.
      E isso é verdade,pois os meus partos, graças a deus e aos meus banhos de assento,tive todos muito rápidos.
      Vamos botar em prática nossos saberes ancestrais em prol do Bem Viver!
      Abraços e muitas bênçãos na tua hora e que teu nenen venha cheio de saúde,

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